Quem conhece o Sergio Almeida e procura lógica entre o que escreve e o que pensa, desista, pois será uma tarefa inglória e, certamente, acabará sucumbindo sem respostas. Quem tiver o desejo de identificar o que move o Sergio e buscar alguma coerência ou alguma razão no que escreve, esqueça, pois encontrará tantas respostas que vão sobrar dúvidas. O que escreve habita entre a dúvida e o momento da decisão. É neste pequeno espaço do pensamento, do inconfessável que Sergio brinca com as palavras e faz o leitor tropeçar nos pensamentos subterrâneos. O poeta desfila “pessoas esfinges” que trazem sinais do tempo, das emoções e das forças que movem os seres. Sergio busca nas vísceras dos seres que habitam o seu poema os elementos do mundo contemporâneo. Leia e tente decifrar como Édipo desvendou os segredos da esfinge. No entanto tenha cuidado para não ser devorado pelas FILHAS DO SEGUNDO SEXO.
Filhas do Segundo Sexo
Cód: 3282 N1439562941083
Formato: 14 x 21 cm
Tipo de Capa: Capa cartão - brilho
Tipo de Acabamento: Brochura sem orelha
Tipo de Papel: Offset 75g
Cor: Colorido
Páginas: 112
Edição/Ano: segunda ediçao 2014
Idioma: Português
Peso: 159
-
Pagamento
100% Seguro
-
SELECIONE O FORMATO
Dizer quem somos soa estranho, como se estivéssemos completos, finalizados, como se a vida fosse linear e não a permanente e constante mutação em processo que encarnamos. O jardim é uma tentativa humana de organizar a natureza. E Jardim também é meu alter ego que assina estas poesias. Assim como o outro também é uma tentativa de organizar minhas impressões e leituras de mundo. É uma forma de registrar as emoções que me escapam pelos poros e que também me alimentam os sentidos. Escrever é conhecer-se, é descobrir a própria história oculta, é desvendar o que nos pertence, o que se perde, o que se refaz. Na vida real meu nome é Sergio Almeida, apátrida, habitante de Niterói, RJ, vivendo o meu destino de fênix, um minuto de cada vez, nestes campos de desigualdade. Poeta pela necessidade fisiológica da prospecção de mim mesmo, em busca de minha humana tradução, independente de escrever. Me procurando, me perdendo, me recompondo, em busca de um espaço para chamar de meu.