Mário de Andrade definiu para sempre: amar é verbo intransitivo. O amor atrai pela promessa do bem, mas cutuca uma ferida narcísica: expõe nossa carência, nossa incompletude. Quando amamos, sofremos porque vemos no outro tudo o que nos falta e queremos. Sofremos porque temos medo de que o outro nos abandone, levando consigo uma parte nossa que nos desabita. Se não amamos, sofremos porque não temos com quem compartilhar. Crônicas do Amor Impossível mostra a corrosão que o amor provoca no outro lado. O que quebra na engrenagem do outro, os escombros pós-explosão e o que restou. Sem sonhos e sem conselhos o livro fala de amor. Neste labirinto tenta uma fuga, na desconstrução, surge a possibilidade da superação. Nela o autor tenta fazer seu voo. Mas como no voo de Ícaro, é também uma experiência dolorosa. Convido-o a fazer a travessia neste deserto cheio de tesouros. Entretanto, tenha cuidado para não se deixar atingir pelo brilho do Sol que pode destruir qualquer chance de voo.
Crônicas do Amor Impossível
Cód: 4135 N1401515152160
Formato: 14 x 21 cm
Tipo de Capa: Capa cartão - brilho
Tipo de Acabamento: Brochura sem orelha
Tipo de Papel: Offset 75g
Cor: Colorido
Páginas: 109
Edição/Ano: Primeira Edição/2012
Idioma: Português
Peso: 155
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Jardim: s. m. segundo o Aurélio, espaço ordinariamente fechado, onde se cultivam árvores, flores, plantas de ornato. Jardim: alter ego de Sergio Almeida, na vida real, cidadão anônimo comum que também luta pela sobrevivência, ciente de que o universo não é necessariamente justo ou injusto, alguém que ainda vive, que busca e espera, acerta e erra, que aceita o custo de estar vivo. O jardim é uma tentativa humana de organizar a natureza, ordenar o desordenado e também uma alternativa para organizar e conciliar a metamorfose das emoções, ordenar as leituras de mundo, decifrar a própria existência. Sou a soma de tudo o que vivi e que sonhei, um colecionador dos resultados que os dados do acaso fornecem.Meu maior patrimônio são os meus versos, com eles construo meu jardim.