Ele conta a história de quatro ricos homens libertinos que resolvem experimentar a definitiva gratificação sexual em orgias. Para isso, eles se trancaram por quatro meses num castelo inacessível com um harém de quarenta e seis vítimas, a maioria adolescentes de ambos os sexos, e recrutaram quatro cafetinas para contar a história de suas vidas e suas aventuras. A narrativa das mulheres se torna inspiração para abusos sexuais e tortura das vítimas, que escala gradualmente em intensidade e termina em assassinato. Sade escreveu "120 dias de Sodoma" no espaço de trinta e sete dias em 1785, enquanto preso na Bastilha. Tendo pouco material e temendo que o livro fosse confiscado, ele o escreveu numa letra minúscula e um rolo contínuo de papel com doze metros de comprimento.
120 Dias de Sodoma
Cód: 1106 N1536791006551
Formato: 21 x 28 cm
Tipo de Capa: Capa cartão - brilho
Tipo de Acabamento: Brochura sem orelha
Tipo de Papel: Offset 75g
Cor: Preto e branco
Páginas: 276
Edição/Ano: 1785
Idioma: Português
Peso: 717
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Donatien Alphonse François de Sade, o Marquês de Sade (Paris, 2 de junho de 1740 — Saint-Maurice, 2 de dezembro de 1814), foi um aristocrata francês e escritor libertino. Muitas das suas obras foram escritas enquanto estava na Prisão da Bastilha, encarcerado diversas vezes, inclusive por Napoleão Bonaparte. De seu nome surge o termo médico sadismo, que define a perversão sexual de ter prazer na dor física ou moral do parceiro ou parceiros. Foi perseguido tanto pela monarquia (Antigo Regime) como pelos revolucionários vitoriosos de 1789 e depois por Napoleão. Além de escritor e dramaturgo, foi também filósofo de ideias originais, baseadas no materialismo do século das luzes e dos enciclopedistas. Lido enquanto teoria filosófica, "o romance de Sade oferece um sistema de pensamento que desafia a concepção de mundo proposta pelos dois principais campos filosóficos no contexto da França pré-republicana: o religioso e o racionalista".