O drogado pensa que faz o que quer, mas faz o que a droga quer. O drogado pensa que manda na droga, mas a droga manda no drogado. O drogado é três pessoas em uma só pessoa: a primeira quando não usava drogas, a segunda quando viciado e a terceira quando para de usar. Usar drogas é como ingressar num túnel escuro. Antes do vício, o usuário vê a vida de uma maneira. Quando passa a usar drogas cai na escuridão do túnel e quando abandona o vício, volta a ver luz no final do túnel. As ruas, avenidas e estradas das drogas que o autor atravessou são as mesmas ruas, avenidas e estradas que milhares de drogados atravessam, cada um com sua experiência individual, única e particular.
Memórias de um Ex-drogado
Cód: 2385 N1474567661947
Formato: 14 x 21 cm
Tipo de Capa: Capa cartão - brilho
Tipo de Acabamento: Brochura com orelha
Tipo de Papel: Offset 75g
Cor: Preto e branco
Páginas: 288
Edição/Ano: 2ª Edição/2016
Idioma: Português
Peso: 384
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Pagamento
100% Seguro
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O autor usou drogas durante muitos anos. Ganhou mais de um milhão de reais e quando abandonou o vício não possuía um centavo. Sofreu várias tentativas de homicídio e escreveu um livro que se destaca pelas histórias e pela profundidade da narrativa de sua relação com as drogas: “Eu era usuário compulsivo e usava cocaína dia e noite sem parar. Começava pela manhã, usava o dia inteiro e continuava usando à noite, dia após dia, noite após noite. A cocaína me tirava o sono e eu ficava de quatro a cinco noites sem dormir, cheirando cocaína, totalmente alucinado. Tudo o que eu ia fazer era motivo para usar cocaína: se eu estava em casa, era motivo para usar; se ia sair, era motivo para usar; se ia falar com alguém, sentia necessidade de usar; se estava chovendo, gostava de usar; se era dia, eu usava; se era noite, eu gostava de usar. Usar drogas por muito tempo foi meu principal objetivo. Meu corpo estava cheio de drogas, minha alma estava cheia de drogas, meus amigos cheios de drogas, minha