Falando de realidades ou dando vida a personagens e eventos de ficção, os contos revelam a gama de possibilidades com que podemos nos deparar em cada dobrar de esquina, em cada estímulo trazido por qualquer dos sentidos que nos colocam em contato com o universo à nossa volta. Como pedaços da história ou como estórias construídas pela fantasia do contista eles falam das potencialidades da alma, dos caminhos e descaminhos do espírito, do direito e do avesso que a vida nos reserva a cada passo, apontando-nos trajetórias a partir dos modelos que apresentam. No mínimo, cada conto pode se traduzir em alguma coisa a ser aprimorada na estrada que nos propomos a seguir, seja na função de exemplo a ser copiado ou na de parâmetro para o que se precisa evitar de forma a não termos o seu final coincidindo com o da nossa própria realidade. Esta é a proposta desta obra, que a apresenta de forma singela e singular.
Luiz Roberto Bodstein descobriu, ainda na infância, seu gosto pelos livros e sua vocação para a escrita. Acostumou-se a registrar em diários tudo o que considerava significativo em sua vida e transformou esse hábito em uma necessidade insaciável de transformar em obras literárias todas as idéias que lhe surgiam a partir de suas observações do cotidiano. Descobriu assim seu talento para a literatura, que o levou a fazer incursões por quase todos os gêneros poéticos, como acrósticos, cordéis, contos, crônicas, roteiros, ensaios, haikais, sonetos, prosas poéticas, rondéis, etc., até integrar um movimento de escritores que reúne grandes nomes da literatura fluminense, diversos dos quais membros da Academia Niteroiense de Letras.
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